“No processo de mudança, a gente precisa conhecer o motivo, as causas e consequências dela, porque a ideia é que a mudança seja para a melhoria das atividades de trabalho”, diz o professor Antônio Alves, do Departamento de Administração Pública e Gestão Social, da UFRN. Ele ministrou a capacitação “Gestão da Mudança e o Papel da Liderança”, nessa quarta-feira (30), atividade voltada para os servidores gestores. Desta vez, o público atendido foi o da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ), e a atividade ocorreu no Centro Vocacional Tecnológico (CVT). O objetivo da ação é capacitar os servidores para a implantação do Programa de Gestão do Desempenho (PGD).

Instituído em junho deste ano, o Programa tem por finalidade disciplinar a execução das atividades da força de trabalho da Universidade, buscando a eficiência e a qualidade na prestação dos serviços ao usuário. Atualmente, o PGD está na fase de capacitação de pessoas. Além de ações voltadas para os gestores, há atividades sendo realizadas para todos os servidores técnicos da UFRN. “Temos feito capacitações presenciais, outras híbridas, e outras ead. A ideia é que a partir do início do próximo semestre comecem as atividades”, afirma o professor. 

As atividades previstas para o Programa de Gestão e Desempenho serão executadas por meio das modalidades Presencial e Teletrabalho, esta última podendo ser exercida em regime integral ou parcial. São rotinas que dependem das atribuições dos servidores e dos perfis das pessoas envolvidas, como explica Antônio Alves: “se o servidor tiver o perfil e as atividades que ele desenvolve no setor permitir - por exemplo, puderem ser feitas em casa - e ele desejar, então ele poderá fazer as atividades dele remotamente através das entregas. Isso precisará ser bem planejado.”

Uma das ações previstas para a implantação do Programa é a utilização de um software de gestão, que está em desenvolvimento. “O servidor vai ser avaliado como já vem sendo avaliado, só que utilizando o programa de gestão Polare. As pessoas também ainda vão testar e serão treinadas para utilizar”, afirma o professor. E finaliza: “as pessoas vão continuar fazendo as suas atividades, pode ser que mude alguma forma de fazer por envolver a tecnologia e até pela possibilidade de ser remoto, mas a maior mudança mesmo é nos processos e nas relações”.